quinta-feira, 14 de abril de 2011

Quais são as tuas obras?



"Então, afirmou-lhe Pedro: não possuo prata nem ouro, mas o que tenho isso te dou: em o nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ergue-te e anda! E segurando-o pela mão direita, ajudou-o a levantar-se e, naquele mesmo instante, os pés e tornozelos do homem ficaram firmes." At 3:6,7

Ao meditar nestes versículos, podemos constatar que para a concretização do milagre na vida do paralítico, além de apresentar o nome de Cristo e da declaração de cura, Pedro deu suporte ao homem ao segurá-lo pela mão. Só após este ato seus pés e tornozelos se firmaram. Isto nos faz pensar a cerca da nossa real responsabilidade como cristãos, como discípulos de Cristo. Não nos cabe apenas apresentar a possibilidade do milagre, precisamos estender a mão, erguer, dar suporte ao outro, para que a obra do amor e da restauração de Cristo seja completa nas vidas. Não podemos nos esconder por trás de nossa espiritualidade, de declarações "proféticas" e querermos nos isentar do vestir, do saciar a fome, de atos de misericórdia, de sentir a dor do outro. Apesar de não sermos salvos pelas obras, como disse Paulo, os salvos têm obras a apresentar ao seu Senhor, como disse Tiago - ambos nos dão uma visão completa da nossa relação com as obras - não somos salvos por elas, mas não há como, aquele que é salvo, não se importar com aquilo que importa a Jesus, as vidas.

Precisamos apresentar o evangelho às pessoas, dizer que Cristo salva, restaura, liberta, que é o único caminho a Deus, mas de mãos dadas a isto precisamos viver o exemplo de Cristo, ao saciar a fome espiritual e natural da multidão, ao se sensibilizar com a dor da mãe que estava prestes a sepultar seu filho, ao não se juntar ao grupo dos hipócritas religiosos que tomavam para si a posição de juízes ao condenarem a mulher adúltera, marginalizada por toda a sociedade da época. Não precisamos tomar para nós o papel de acusadores, o diabo já o faz com maestria.

Vamos deixar Cristo viver em nós, e assim enxergaremos, sentiremos, agiremos como Ele. Que as nossas obras sejam relevantes para Deus, que produzam frutos eternos em outras vidas.


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