sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Estais em mim

"Estais em mim, e eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar frutos, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim." Jo 15.4

Ao ler tais palavras meu coração se encheu de um sentimento de amor e dependência. Parece até que pude ouvir sua doce voz dizendo " estais em  mim". E como tais palavras ministraram ao meu coração. "Estais em mim" ecoa como "permaneça na minha dependência, no meu cuidado, nos meus planos, pois sem mim nada podeis fazer". E que planos maravilhosos! Permanentes na videira verdadeira, alimentados pela seiva da verdade, limpos, prontos para frutificar e assim glorificar ao Pai. "Permaneceis no meu amor"! E isso só será possível se tal como Davi mantivermos a sua Palavra impressa no coração. Sua Alegria estará em nós perpetuamente, nos manterá de pé nos dias de angústia. Estaremos seguros nele, sustentados pelo Consolador que nos levará a prosseguir limpos, dependentes, frutíferos e transbordantes no seu amor.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Grata por quem sou em ti

Grata a Deus por quem sou nele. Sua presença é quem faz-me ter paz em meio a tempestade e ter esperança mesmo em meio ao caos.
Por ter feito de mim sua morada posso exercitar a misericórdia, a tolerância e o perdão que tem o poder de libertar a quem agrediu, e principalmente a quem foi agredido e perdoou, livrando-se assim das amarras da mágoa.
Grata por usufruir da graça e misericórdia que erguem-me todas as manhãs. Pelo oleiro fiel que molda-me nesta caminhada para que um dia eu possa apresentar-me diante dele sem mácula, aprovada como noiva adornada, para sua honra e glória!


terça-feira, 24 de junho de 2014

Minha esperança


Pai, assim como Pedro desejo andar sobre as águas, ir ao teu encontro. Mas ao enfrentar as ondas minha estrutura falha me faz querer retroceder. Meus pés afundam, vacilam! Mas clamo e espero por teu socorro. Meus olhos desesperados procuram os teus Deus! Com tua mão sustente-me, firme meus pés e faça-me caminhar no profundo! Não tenho nada, a não ser a esperança do que podes fazer a despeito de quem sou e do que não possuo. Na certeza de que teu poder se aperfeiçoa em minha fraqueza.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Laços de gratidão

"E um deles, vendo que estava são voltou glorificando a Deus em alta voz. E caiu aos seus pés, com rosto em terra, dando-lhes graças; e este era samaritano." Lc 17:15,16

Uma das virtudes que nos amarra ao Senhor é a gratidão. Aquele que reconhece o valor da graça alcançada, da benção imerecida, da dívida paga, não esmera-se de agradecer. Não retém o louvor, antes derrama-se constrangido diante de tamanha benevolência, e constantemente busca agradar àquele que devolveu o sentido de sua existência.
O que é grato sabe que por mais que faça nunca poderá recompensar seu abençoador. Entende que o mínimo a ser feito é entregar no altar seus melhores dias, seus sonhos e planos não tendo sua vida por preciosa. E descobre que ao se doar acaba recebendo ainda mais do que deu. Ao colocar-se no altar recebe o privilégio de usufruir da presença de um Deus zeloso, amoroso e fiel. Tem o prazer de tornar-se instrumento de honra. Desenvolve uma maravilhosa intimidade com o Pai de amor, deixando-se sondar passa a conhecer segredos revelados apenas aqueles que dispõem-se a este nível de relacionamento.
Mas há aquele que não desenvolve gratidão, que não reconhece o favor recebido como imerecido, ou que até mesmo reconhece seu imerecimento, no entanto isenta-se de atos de gratidão. Sua busca é interesseira, procura apenas suprir suas necessidades. Condiciona sua fidelidade, logo se cansa da obra, a faz relaxadamente e facilmente a abandona. Não é incômoda a ausência do mover do Espírito santo em sua vida. Esse prefere usufruir do efêmero, como os que não tem conhecimento algum do plano eterno de Deus para os que buscam primeiramente o seu reino. Priva-se de vivenciar o fluir da glória que nos inunda ao nos apresentarmos diante do Trono com louvores e ações de graça, quando nos colocamos como sacrifício vivo diante do Senhor.
Que sejamos achados como aquele leproso que ao receber a cura voltou-se ao Senhor, glorificou em alta voz e rendido aos seus pés deu graças em adoração. Que o reconhecimento da grandiosidade do nosso Deus e de sua incalculável benevolência nos faça atentar para a magnitude de sua benção sobre nossa vida e nos amarre a ele com laços de gratidão.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Bons samaritanos?

"Aconteceu estar descendo pela mesma estrada um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro lado.E assim também um levita; quando chegou ao lugar e o viu, passou pelo outro lado. Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve piedade dele. Aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele." Lc 10:30-34 

Ao nos depararmos com a parábola do bom samaritano de imediato nos indignamos com a atitude do sacerdote e do levita que de largo olharam e desprezaram ao homem caído, machucado e mais do que necessitado, dando então prosseguimento aos seus trajetos. Vibramos com a lição dada por Jesus ao perito da lei ao evidenciarmos sua reprovação à postura adotada por homens que deveriam ser extensão do amor de Deus no acolher e no amor ao próximo. Ovacionamos ao samaritano que apesar de reprovado pelo senso religioso da época, fora aprovado pelo mestre que se detém nas intenções do coração e não em meras declarações ou máscaras religiosas que servem apenas para encobrir o que de fato existe no íntimo. Ah! Como desejamos ser achados como bons samaritanos! Mas até quando nos auto defraudaremos ao buscarmos convencer-nos de que nos assemelhamos ao samaritano enquanto nossos atos diários, muitas vezes despercebidos ou respaldados em pura religiosidade, nos dizem o contrário, remetendo-nos à semelhança daqueles que foram reprovados por Jesus? Chega de passarmos de largo enquanto vemos a vida do nosso irmão esvair-se na sequidão, enquanto nos eximimos de apresentar a água da vida. Deixemos de ser insensíveis para com as feridas da alma que assolam a muitos que nos rodeiam. É hora de nos opormos aos saqueamentos que o inferno tem realizado na vida do nosso próximo. Precisamos ter fome e sede de justiça e clamarmos ao justo Juiz em prol do outro.
A palavra de despertamento é: não vos conformeis com este século, não vos amoldeis! Somos desafiados pelo Senhor a olharmos para fora de nós mesmos, enxergarmos a dor do outro, senti-la e fazermos algo a respeito. Está mais do que na hora de estendermos as mãos e passarmos a viver um verdadeiro cristianismo. Ele deseja mais do que belos discursos decorados, deseja ver nossa fé em obras.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

As aboboreiras de Deus

"Então disse Deus a Jonas: é acaso razoável que assim te enfades por causa da aboboreira? E ele disse: é justo que me enfade a aponto de desejar a morte." Jn 4:9 


Às vezes é necessário que Deus faça crescer algumas "aboboreiras" em nossa vida para nos ensinar na prática aquilo que nossas convicções e até legalismos não permitem que entendamos. Por vezes nos é difícil compreender com propriedade a escassez do outro quando nossas necessidades estão supridas. Como é difícil entender a apatia na vida espiritual de alguns quando a nossa está em ebulição, quando estamos íntimos do Senhor. Como é fácil nos levantarmos com diagnósticos e soluções para a situação. E nos tornamos promotores quando nossa constatação parece ser desconsiderada pelo outro que não muda de postura e insiste em permanecer inerte espiritualmente. Passamos a ser promotores destes e advogados de Deus.Questionamos:como é possível que alguém que prova do favor do Senhor demonstre tanta ingratidão sendo incapaz de honrá-lo com uma vida de adoração? E do alto de nossa estabilidade espiritual passamos a desejar do Senhor uma postura corretiva que ensine ao outro que a Deus não se serve de qualquer forma. E quando nossa petição parece não ser atendida, nos indignamos com o fato de Deus demorar-se em corrigir. Aí surge a necessidade de uma "aboboreira". Assim como a de Jonas, ela surge para nos lembrar que nossa justiça não passa de trapos de imundícia e que a compassividade, a graça do Senhor por nós não é para ser compreendida e sim provada, vivida. Então os dias passam e aquela nossa ebulição vai diminuindo sem que se possa compreender, já não há tanto ânimo, nem fervor. E agora sentindo a mesma debilidade do outro passamos a clamar não pelas ações de correção, mas pela compassividade, graça e misericórdia de Deus que não deixa o pavio fumegante se apagar, nem tão pouco a cana trilhada quebrar. Então entendemos o quanto o reerguer requer de nós, e o quanto necessitamos da misericórdia renovada sobre nossa vida a cada manhã. Compreendido isto, podemos então começar a ouvir o soprar de um novo vento que nos faz recobrar o ânimo, que sopra as brasas. Sentimos o cheiro das águas que trazem o renovo de Deus. Jonas precisou sentir a perda de uma árvore que em nada contribuiu para que existisse, para que compreendesse o desejo do Senhor de salvar a um povo que havia criado e amava. Assim Deus faz, as suas "aboboreiras" nos são necessárias, nos fazem crescer.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Um pouco de Letícia Rafaelly

Com seus cachinhos de mola, olhar expressivo e encantador ela enche a casa com suas gargalhadas e gritos, com suas cantorias e estórias. Ora princesa, bailarina, sereia, fada, professora ou médica. Assim é o seu mundinho de encantos e criações. Dona de uma beleza encantadora e de um temperamento típico das belas, daquelas que nasceram para brilhar e com seu brilho transformarem o lugar por onde passarem. Ela é um conjunto de sentimentos e reações sempre intensos, fortes! Isto a torna fascinante, intrigante e desafiadora. Extremamente carinhosa, observadora. Sempre pronta a questionamentos que exigem de nós jogo de cintura para serem respondidos e a colocações que nos deixam boquiabertos. Tem uma singularidade espetacular, possui gosto e estilo já bem definidos. Não costuma mudar de opinião tão facilmente, é necessário para isto um argumento muito bem elaborado. É tão insistente quando quer algo que chega a ser irritante. Sempre bem decidida do que quer e ao mesmo tempo sensível. É preciso muita maestria para conduzir esta tão bela canção composta pelo Criador. Desde o primeiro dia em que a ouvi minha vida passou a ter mais som, mais sentido, a ser mais colorida, mais cheia de amor e nada monótona. Ela traz o que o seu nome significa, A L E G R I A! Incompletos seriam meus dias sem seus gritos, cantos, contos, carinhos, birras, descobertas, miados(que são muitos rsrsrs...), choros e sorrisos. Este é um pouco da minha pequena Letícia Rafaelly de Souza Verçosa aí pronto, chocolate, tinker bell, confeito, desenho, ariel, pizza kkkk... Quem conhece entende o complemento no nome.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Incontentamento

Embriagada estou por doses de incontentamento! Quem dera esse peso dentro do peito desse lugar a uma satisfação incontida, por olhar a vida e ver que valeu apena todo esforço. Por saber que o melhor a se conquistar já está conquistado, e que o que vem depois é algo não essencial. Ai que saudade do tempo em que não se necessitava de tanto para sentir-se realizado... Fardo desnecessário este que tenho cultivado. Lançar sobre Ele toda a nossa ansiedade, não é assim? Então por que tanto insistir em um sentimento tão ruim? Que tira a beleza do entardecer com meus bebês, que me impede de desfrutar o fim do dia com meu bem querer. E sabendo bem o que devo fazer para livre deste pesar ser, elevarei os olhos para o alto, colocarei meu coração nas expectativas pelas quais vale apena ansiar, sabendo que Nele devo descansar.

sábado, 20 de abril de 2013

Excelência na aparente desonra

O que dizer, o que pensar quando nos vemos em uma posição inferior a que sonhávamos? Quando nossos esforços, que deveriam nos conduzir a um lugar elevado, parecem ter sido em vão e não vemos mais sentido em tê-los feito? Uma cortina de tristeza e descrédito por nós mesmos embaça a visão, invade dilacera, desanima, abate... Mas aquele que nos dá valor mesmo quando vazios estamos não nos abandona em meio a este caos. Com sua mão de amor ergue nossos rostos abatidos em direção ao alto, retira a cortina de desesperança e nos ilumina com o sol da sua justiça. Agora com a visão límpida podemos enxegar, lembrar que cada um dos nossos dias foram traçados por alguém que está acima de toda lógica humana. Agora, com o coração sendo ministrado por ele, podemos apreender que um provável lugar de desonra serve de degrau rumo ao lugar de honra por ele reservado a nós desde quando não passávamos de uma substância informe no desconhecido. Ali seus olhos já nos contemplavam, seus sonhos a nosso respeito já estavam tecidos. E quem poderá invalidá-los? Diante disto agarremo-nos com toda força do nosso ser às promessas de cuidado e controle a cerca de nossas vidas. Viver com excelência no lugar de desolação é a chave para abrir a porta colocada para nós no monte. Deus fez José prosperar quando fora posto na condição de escravo. O pôs em uma posição elevada em meio aquela situação por conta da excelência com a qual se conduzia, sempre zelando o nome do seu Deus em cada escolha, em cada atitude. Ele escolheu honrar ao Senhor mesmo quando toda sua vida parecia arruinada. "Conheço as tuas obras. Eis que tenho colocado diante de ti uma porta aberta que ninguém consegue fechar; tens pouca força, mas obedeceste a minha palavra e não negaste o meu nome.Ap 3.8" Isto é o que o Senhor declara acerca daqueles que na sua pouca força honra o seu nome mesmo em meio a uma situação de aparente desonra. Davi ocupou um lugar aparentemente desonroso no campo, mas exercendo a exceLênia foi preparado ali para pastorear um reino. Tenhamos convicção de que somos o que o nosso Deus diz a nosso respeito, de que temos o que Ele já conquistou por nós. Ele está no controle de toda situação de aparente derrota. Esta é um degrau a mais que nos conduzirá ao lugar que ele nos tem reservado.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

De volta


A brisa que bate em meu rosto traz você à memória. Recordações de um tempo que deixei para trás, do amor que abri mão, da vida em mim... Mas teu vento vem soprar, ao meu ouvido sussurrar, me fazendo lembrar que o amor continua, que tua vida pulsa... Teus braços abertos me chamam pra perto, felicidade incontida me invade. Com peito aberto, alma sedenta quer te encontrar. Volto pra ti, em teu colo descanso. Me perdi, mas este amor que transforma bateu a porta outra vez... Pode entrar, agora pra ficar.

Caminho pra ti



Para onde irei se só tu tens as palavras de vida eterna? Em ti me firmarei. Para onde irei se só tu tens as palavras de vida eterna? Em ti me esconderei. Por muitos caminhos andei:largos, frios, escuros, ilusórios, solitários... Mas você bateu a porta outra vez. Ela tornou a abrir, tua luz brilhou... Teu abraço me chamou, nele me lancei! O amor entrou, a vida encontrei, meus pés foram firmados! Agora só ao teu encontro caminho... estreito, quente, claro, verdadeiro, acompanhada por ti.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Uma carta ao Pai

Senhor meu, amado meu... Como desejo dar mais a ti. O meu desejo, o meu anseio, o ardor da minha alma é alcançar o teu coração de uma maneira arrebatadora. Ah Senhor! Como desejo te orgulhar, sentir teu sorriso ao olhar para mim...
Paisinho eu te amo, tanto, tanto, tanto, mas ainda é um amor incompleto. Comparo-o ao de Pedro até antes da negação, tão intenso, tão ousado, mas nem sempre condizente com certas atitudes, nem sempre correspondente à busca por ti. Oro para que como não desistisses dele, não desistas de mim. Desejo chegar ao nível de amor que desejas que eu alcance, ao nível de entrega, de busca que posso alcançar. Busque-me Senhor, todos os dias... Não te canses das minhas inconstâncias, do meu amor tão imperfeito... Atenta para o meu coração que arde por ti, à minha alma que tem sede do teu amor, à minha vida que anseia viver a tua vida, e aos meus sonhos que são teus... O meu amor, meu ser, meu respirar... tudo que sou, é teu... leva-me pra mais perto, ensina-me a alcançar o teu coração, a corresponder de acordo com minha capacidade humana, ao teu perfeito, irresistível, desejável e incomparável amor...

domingo, 1 de janeiro de 2012


O vazio dos Aplausos


Quão sem propósito se tornam os dons quando expostos apenas à apreciação humana.
Quão vazios são os aplausos dos homens para aqueles que estão acostumados à presença da glória de Deus no exercício daquilo que Ele concedeu.
Nada de significativo há no empostar da voz, nos floreios, na harmonia de uma bela canção, em uma bela voz entre os aplausos que servem apenas para envaidecer. Fico com a presença da glória daquele que produz mudança através dos dons, do seu tocar, do seu manifestar em meio aos louvores entoados por uma voz ungida, melódica por ele dada e usada. Quanto significado há nisto para mim!
O brilho do palco, dos holofotes, o expectar dos homens entusiasmados pelo belo, troco pelo impactar de vidas, pelo transformar de corações, pelo extasiar da glória de Deus, através de uma voz que proclama o seu poder, reconhece sua beleza e canta sua majestade! Nisto me regozijo, nisto há honra, um propósito relevante.
Arte por arte encanta. Arte na unção de Deus transforma, revoluciona, produz frutos eternos!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Cantos de livramento


"Tu és o lugar em que me escondo; Tu me preservas da angústia; Tu me cinges de alegres cantos de livramento" Sl 32.7

O Senhor não nos promete livrar dos problemas, mas sim da angústia que estes podem produzir. Ele libera sobre nós a abundante paz de Jesus, aquela que excede todo entendimento. Realmente é humanamente inexplicável ter paz em meio ao caos de uma sociedade desprovida de amor e princípios. Mas Deus, exímio em confundir aqueles que se julgam detentores do conhecimento, nos dá uma arma infalível contra a angústia e qualquer outra circunstância adversa: o louvor!
O Espírito Santo, que amo tanto, traz a nós cânticos que quando entoados produzem, a nosso favor, livramento do alto! Somos desafiados a dar cânticos alegres no dia mal. Estamos e devemos permanecer caminhando na contra mão desta vida. Nos é possível cantar alegremente em dias nebulosos porque podemos enxergar além das nuvens escuras. Sabemos que a luz do Sol da Justiça nunca cessa. O Senhor nos eleva os olhos para além delas, e assim podemos enxergar a soberania, a grandeza Dele. Podemos crer no livramento por sabermos e conhecermos em quem temos crido. Diante disto podemos ofertar cânticos por nossa real vitória

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Quais são as tuas obras?



"Então, afirmou-lhe Pedro: não possuo prata nem ouro, mas o que tenho isso te dou: em o nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ergue-te e anda! E segurando-o pela mão direita, ajudou-o a levantar-se e, naquele mesmo instante, os pés e tornozelos do homem ficaram firmes." At 3:6,7

Ao meditar nestes versículos, podemos constatar que para a concretização do milagre na vida do paralítico, além de apresentar o nome de Cristo e da declaração de cura, Pedro deu suporte ao homem ao segurá-lo pela mão. Só após este ato seus pés e tornozelos se firmaram. Isto nos faz pensar a cerca da nossa real responsabilidade como cristãos, como discípulos de Cristo. Não nos cabe apenas apresentar a possibilidade do milagre, precisamos estender a mão, erguer, dar suporte ao outro, para que a obra do amor e da restauração de Cristo seja completa nas vidas. Não podemos nos esconder por trás de nossa espiritualidade, de declarações "proféticas" e querermos nos isentar do vestir, do saciar a fome, de atos de misericórdia, de sentir a dor do outro. Apesar de não sermos salvos pelas obras, como disse Paulo, os salvos têm obras a apresentar ao seu Senhor, como disse Tiago - ambos nos dão uma visão completa da nossa relação com as obras - não somos salvos por elas, mas não há como, aquele que é salvo, não se importar com aquilo que importa a Jesus, as vidas.

Precisamos apresentar o evangelho às pessoas, dizer que Cristo salva, restaura, liberta, que é o único caminho a Deus, mas de mãos dadas a isto precisamos viver o exemplo de Cristo, ao saciar a fome espiritual e natural da multidão, ao se sensibilizar com a dor da mãe que estava prestes a sepultar seu filho, ao não se juntar ao grupo dos hipócritas religiosos que tomavam para si a posição de juízes ao condenarem a mulher adúltera, marginalizada por toda a sociedade da época. Não precisamos tomar para nós o papel de acusadores, o diabo já o faz com maestria.

Vamos deixar Cristo viver em nós, e assim enxergaremos, sentiremos, agiremos como Ele. Que as nossas obras sejam relevantes para Deus, que produzam frutos eternos em outras vidas.


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Via de mão dupla



Não há outra maneira! Intimidade com Deus só através de relacionamento com ele. Não há como ser íntimo dele através de obras ou religiosidade. Apesar de muitas vezes ser ao contrário, obras deveriam ser resultado de um relacionamento verdadeiro com Deus! Se desejamos ser seus amigos, ser conhecidos pelo nome, antes de mais nada, precisamos desejá-lo e assim o buscaremos. O conversar com ele será prazeroso e sua presença irrecusável. Então passaremos a nos importar com o que ele se importa, passaremos a enxergar através de seus olhos, e realizaremos sua obra com a motivação correta. Para se desenvolver e manter um relacionamento, qualquer seja ele, é preciso que haja abertura das duas partes. Com Deus é da mesma forma. Não há como ouvir os seus segredos se não contarmos os nossos, nem sentir a sua presença se não estivermos presentes, nem tão pouco conhecer o seu coração se o nosso não for rasgado diante dele. Quando passamos a buscar ao Senhor não por bênçãos, mas pelo desejo de desenvolver intimidade, simplesmente por sua maravilhosa presença, como se torna gostoso o orar, o louvar. Como ficamos sensíveis a Ele. Como é maravilhoso! Tenho buscado - mais uma vez - dedicar meu tempo a minha amizade com Deus. E ele tem me dado mais uma oportunidade. E esta não vou desperdiçar. Certa vez fiz a seguinte oração: '' Espírito Santo, não desista de mim mesmo que eu resista à tua voz, ao teu chamado para estar mais perto. Se preciso for, que tu me incomodes a buscar-te, mas não me deixe esfriar, parar''. E assim o Senhor tem feito. Mesmo nos momentos em que o desejo é contra a necessidade de parar e investir tempo na amizade com ele, esse meu amado amigo fala ao meu coração incessantemente a ponto de eu não resistir. Não que eu atenda de imediato, mas é que ele realmente não desiste de mim, tem atendido a antiga oração, e o seu chamar se torna ao meu coração irresistível por tamanha demonstração de amor. Nessa busca por construir uma verdadeira amizade, já tenho colhido desta via de mão dupla. Estava com o Senhor à tarde e compartilhava com ele algo que estava em meu coração, algumas expectativas, e sem que eu pedisse, como de costume, uma palavra, ele respondeu à minha conversa de forma tão rápida e objetiva. Compartilho com vocês: ''Ainda não chegou o tempo certo para que a visão se cumpra; porém ela se cumprirá sem falta. O tempo certo vai chegar logo; portanto, espere, ainda que pareça demorar, pois a visão virá no momento exato.''Hb 2.3 (Bíblia Sagrada Edição para jovens) Bom é estar com o Senhor. E como disse Paulo: " meu firme propósito é que eu possa conhecê-lo cada vez mais profunda e intimamente, percebendo, reconhecendo e compreendendo as maravilhas de sua pessoa com mais clareza e intensidade(versão: The amplified Bible).

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Auto-retrato

É impressionante como costumamos criar uma falsa imagem daquilo que realmente somos ou sentimos. É como a Bíblia alega (sempre infalível), o coração do homem é enganoso. E maravilhoso é como Deus trata, ao longo da nossa caminhada com ele, esses falsos retratos que criamos. Ele, em sua supreendente sabedoria, nos faz enxergar o que realmente há em nós. Tenho tido a oportunidade de viver esse modelar de Deus. De imediato não é nada fácil, mas quando passamos a enxergar os frutos que são produzidos em nós mesmos ficamos maravilhados com o cuidado do Senhor por nós, em nos refinar. Sempre tive o costume de fazer escolhas e tomar decisões só após saber qual seria a vontade, o direcionamento de Deus sobre cada situação. Se o Senhor dissesse vá, eu ía, se falasse não, acatava. E de certa forma me orgulhava de tal postura, pensava: ''poxa como sou obediente, pode chover canivete, pode ser o que for, não contrario a vontade de Deus em detrimento da minha!'' Falso auto-retrato! Glória a Deus que nos faz ver o que há por dentro para que seja tratado. Até então nunca havia estado em uma circunstância onde a minha vontade conflitasse tão intensamente com a do Senhor. Nunca havia sido colocada em uma situação incômoda para mim pelo próprio Deus, onde pontos da minha personalidade, tão fortes, seriam confrontados, lapidados pelo oleiro. Ai como dói! Mas a conclusão é linda, após ter passado é encantador. Diante de tal quadro, assim como Paulo cita em At 26.14, recalcitrei! Só não desobedeci por temor, e por conta dos limites que o Senhor sábiamente põe diante de nós. Mas vontade de ''pegar um caminho contrário ao de Nínive'' não faltou. Quando cheguei ao ponto de declarar: ''Senhor se não fosse por conta disto, saíria daqui agora!'', foi que o auto-retrato da obediência incondicional quebrou-se diante de mim. Posta em prova, a frase por vezes pronunciada - ''não a minha Senhor, mas a tua vontade'' - já não era tao verdadeira. Senti-me como Pedro. Outrora li um livro, O agir invisível de Deus, que citava como Deus tratou a auto-imagem de Pedro. Ora, ele declarava amor ágape ao Senhor, julgava amá-lo mais do que qualquer outro discípulo. Achava sentir por Jesus um amor tão intenso ao ponto de sua vida não ser preciosa se posta em prova. Apesar de convicto disto, Pedro não possuía tal nível de amor. Mas o desejo do Senhor era forjar Pedro de tal forma que chegasse verdadeiramente a sentir esse amor pelo Mestre e por sua obra. E para tal, era necessário que o que estava no seu interior fosse descortinado. No momento em que o galo canta, o auto-retrato de Pedro é quebrado, e agora podia enxergar de que maneira amava ao Mestre. E mais tarde quando Jesus pergunta se ele o amava (ágape - amor incondicional), confrontado, Pedro responde que o amava (filéo - amor humano). E diante da insistência de Jesus com a pergunta Pedro declara: ''Senhor tu tudo sabes, sabes que te amo (filéo)''. Daquele momento em diante Pedro estava pronto para chegar ao nível de amor que outrora julgava ter. É apartir daquele momento que o Senhor põe em suas mãos a responsabilidade de cuidar da sua obra. Ao fim de sua jornada amou a Jesus de tal forma que verdadeiramente deu sua vida por amor a ele. Tive meu auto-retrato quebrado. Vi que há muito o que aprender sobre obediência. Que nem sempre é fácil tomar tal postura, mas que é infinitamente melhor tomá-la, ainda que doa, pois os frutos produzidos são maravilhosos. Aprendi que o deserto com o Senhor é algo surpreendente! O cenário por vezes sem atrativo é visitado pela manifestação do Deus que age no sobrenatural, nos mostrando seu encanto e poder, seu zelo, seu amor. Pude sentir o Senhor mais intimamente movendo-se diante de mim de uma forma nova. Sinto ter descido mais um degrau em direção à intimidade com o ele. Vi que se preocupa com cada detalhe nosso. É encantador o seu tratar. Meu coração se enche ao refletir sobre seu trabalhar em nossas vidas. É surpreendente os caminhos que usa para nos fazer desabrochar, para nos aprofundarmos nele. Não retrocede diante dos nossos ''bicos'', lamentações, chantagens, choros. Nesses momentos como nos parece imparcial, intocável, insensível à nossa dor, rsrsrs... Mas glória a Ele por seu amor, por ser PAI! Por resistir a todos os nossos jogos emocionais com o propósito de nos levar cada vez mais alto em direção aos seus planos e tão profundo rumo ao seu coração. Para nos trazer pra mais perto e nos levar aonde o seu coração deseja!

sábado, 19 de junho de 2010

Me rendo...

Me acalentarei em teus braços, descansarei em ti.
Descansarei em tua boa, perfeita e agradável vontade. Ora, se creio e compreendo que é boa, perfeita e agradável, por que continuar a recalcitrar contra ela?! Contra o teu moldar?! Decido descançar à sombra da tua soberania, infabilidade, do teu amor... Sei que cuidas até mesmo das aves do céu e lírios, então por que querer conduzir as coisas? Tu cuidas. Decido sair do controle, abandonar-me em teus braços. Decido desarmar-me, decido deixar-me moldar... O que desejo...? Desejo alcançar o alvo, arrancar um sorriso teu, te causar orgulho... Poder verdadeiramente dizer ''eis-me aqui'', ''não a minha vontade e sim a tua''.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Vamos fugir?

Ai! Como gostaria de fugir agora!
Entrar em um carro, andar pelo litoral sem rumo, sem compromisso, ouvindo boa música...

Gostaria de fugir do despertar do celular, do ponto de ônibus, dele lotado...Aff!

Gostaria de fugir do cartão de ponto, da sala fria e sem vida, daqui...

Fugir dos vigias sanguessugas, das 9 horas diárias de mim roubadas...

Gostaria de fugir das noites curtas, velozes que por mim passam deixando-me desejosa das horas longas... quando poderei entrar no carro num dia azul, com meus amores passear pelo litoral ouvindo boa música, sem o despertar do celular, ônibus, cartão de ponto...

terça-feira, 1 de junho de 2010

Os covardes...? Voltem!


Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens contra mim com espada, com lança e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do Senhor dos exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. (I Samuel 17:45)

Quanto destemor! Ir desta forma em nome do Deus vivo só é possível quando O amamos e temos por Ele um zelo inestimável. Davi sabia bem o que era isto, portanto não suportou ver o nome do Senhor ser ridicularizado. Seu coração encheu-se de ira contra aquela situação e imediatamente, diante da covardia de todo um exército, se dispôs a honrar o nome do seu Deus.
Então me pergunto: qual tem sido nossa posição diante das afrontas que este mundo tem feito ao nosso Deus? Será que temos tido zelo suficiente para ir à frente de batalha em defesa do Senhor? As afrontas nos indignam ou já estamos conformados com as coisas deste século ao ponto de apenas assisti-las, ainda que convencidos de que vão de encontro à santidade do nosso Deus?
Assim como as tropas de Israel, muitas vezes temos sido espectadores de tudo quanto o mundo tem produzido contra o caráter de Deus. Programas imorais onde a prostituição, a mentira, a ambição, e a infidelidade são ovacionadas, têm recebido excelente receptividade em lares cristãos. Em nome da modernidade, os valores que agradam ao Senhor são substituídos por corrupções morais determinadas por este mundo. A imoralidade já não incomoda tanto, basta estar dentro de uma trama novelística, cercado por um enredo romântico para que o adultério e a fornicação sejam aplaudidos por famílias ‘’protestantes’’. Os crentes já não protestam tanto contra o pecado!
Mas assim como buscou a Davi, Deus tem procurado servos zelosos e destemidos, cujos corações ardam em Sua defesa. Que O conheçam e que em Seu nome estejam dispostos a combater ao inimigo, indiferentes ao seu tamanho, armas e experiência em batalha, convictos da vitória, pois saberão que diante deles irá o imbatível, infalível braço do Senhor dos exércitos, que lhes garantirá a vitória!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Apesar das diferenças


''Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?'' Amós 3.3


Hoje pela manhã algo simples, e aparentemente sem propósito, me fez refetir em algo extremamente importante.

Uma moça que trabalha na mesma empresa que eu entrou na minha sala pra fazer a limpeza e me perguntou do nada: ''Lisi, qual dos teus pés é o menor?''. E eu olhei pra ela meio que sem entender e disse que nunca tinha ouvido falar que tínhamos um pé maior que o outro. Então levantei, tirei a sandália diante dela e fui verificar. E não é que tenho um pé maior que o outro?! Então entendi o porquê da sandália que estou usando, mesmo estando regulada da mesma forma, viver saído do pé direito... Ele é menor,rsrs..

Bem, depois de rir do desconhecimento da diferença entre os meus pés, entrou em ação o Espírito Santo, que fez com que aquela mulher me perguntasse algo, de início, tão tolo pra trazer-me um ensinamento. Daí veio à memória este versículo acima citado, e eu pensei em como apesar dos meus pés serem diferentes, concordarem entre si e prosseguirem juntos na mesma direção, num mesmo propósito, com êxito. A diferença entre eles não os impede de andarem em harmonia.

Em nossos relacionamentos não deve ser de outro modo. Precisamos aprender a lidar com as diferenças daqueles que o Senhor colocou ao nosso lado, quer seja esposo, esposa, amigos, irmãos, em fim, Deus sempre nos dá um companheiro para percorrer conosco o caminho a nós proposto. E não podemos exigir que se amoldem a nós! Cada um de nós é exclusivo e único e tratados por Deus dessa forma. Somos indivíduos, feitos diferentes com um propósito vindo do criador... para que a sua infinita criatividade e poder sejam louvados diante de tamanha diversidade e perfeição. Precisamos, assim como os nossos pés, que andam juntos, estarmos sob o comando e orientação de um só que detém todo o conhecimento. No nosso caso, o Senhor Jesus. Ele sim, nos fará prosseguir em parceria, cumplicidade, em acordo. Mesmo que, como os pés, ora um esteja mais à frente e depois mais atrás, estaremos sempre em um mesmo propósito, nos ajudando, a chegar ao fim/começo da trajetória!

Vamos orar, clamar ao Senhor pra que nos ensine a entender, respeitar, suportar e prosseguir com as diferenças daqueles que nos cercam. Para que o vínculo que nos una ( como o nosso irmão Erivaldo termina seus e-mail's,rsrsr) seja o amor! Não dando espaço para que Satanás instaure o seu governo de discórdia entre nós!

Quem levará a ''Arca'' ?



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‘’Nesse tempo o Senhor separou a tribo de Levi para levar a arca do Senhor, para o servir, e para abençoar em seu nome até o dia de hoje.’’ Dt 10:8


Durante a trajetória de Israel no deserto o Senhor separou a tribo de Levi para que estivesse responsável por conduzir a arca da aliança, na qual a sua glória repousava. Apenas os levitas tinham a permissão para tocá-la, a incumbência de servir no templo, e a autoridade para abençoar em seu nome. Apenas a tribo de Levi acampava-se ao redor do tabernáculo como verdadeira guardiã da habitação de Deus. Com completo zelo cuidavam de cada utensílio do tabernáculo, desmontavam e montavam a tenda sempre que era necessário seguir ou deter-se no caminho. O Senhor possuía por eles um enorme zelo ao ponto de declarar que os separaria das tribos de Israel e os faria seus. Com a arca no meio do povo de Deus, havia triunfo nas batalhas, júbilo, operação de milagres, pois a glória de Deus era manifesta.


Assim era nos dias da velha aliança, nos dias de Moisés. E hoje, na nova aliança, no tempo da graça, quem levará a arca do Senhor? Da mesma forma que Deus separou a tribo de Levi para conduzir a sua glória no deserto, escolheu e separou a sua noiva, a igreja, para ser o canal de fluir da sua glória no mundo. Com grande zelo ele nos fez seus para que a sua glória seja conduzida através de nossas vidas. O Senhor nos separou e nos chamou para servimos com excelência na sua obra, para sermos canal de benção. Precisamos assumir o nosso posto de levitas e sacerdotes do Senhor e passarmos a nos santificar cada vez mais, oferecermos sacrifícios que cheguem como incenso suave e agradável ao seu trono, para que a sua presença esteja em nosso meio. Pois só assim haverá operação de milagres, júbilo em meio à adversidade e a manifestação do poder de Deus.


A responsabilidade de levar a arca é nossa! Assim como os levitas formavam uma tribo separada, sem território, serm herança terrena, porque desfrutavam do alto privilégio de ter o Senhor como seu maior bem e herança, devemos nos separar das coisas deste mundo que impedem o fluir da glória de Deus em nossas vidas, e nos posicionarmos diante do Senhor que nos escolheu para estarmos, assim como os de Levi, diante dele em disposição e consagração contínua, efetiva e real, conduzindo a presença de Deus e indicando o seu caminho aos que nos precedem.